No terceiro dia tomei café na pousada e saí para tentar conhecer e fotografar algumas das cachoeiras da cidade antes de retornar a Brasília.
Passei no Portal e peguei informações sobre qual seria o melhor percurso para ver o maior número de cachoeiras que o tempo me permitiria.
Decidi seguir uma estrada que me levaria as cachoeiras da meia-lua, usina e do abade, passando por um mirante de onde se vê toda a cidade.
A propriedade onde se encontram as cachoeiras da meia-lua e da usina é privada (aliás me parece que todas as cachoeiras estão em propriedades assim), é necessário pegar uma estrada de terra para se chegar a esta. A propriedade possui estruturas como lanchonete, banheiros e camping em sua parte baixa, o valor para a entrada é de 20 reais. Uma curiosidade são as siriemas andando despreocupadamente entra as barracas no camping.
Daí segue-se por outra estrada de terra que sobe em direção a cachoeira da meia-lua. Existe novo ponto de apoio próximo a esta, com lanchonete e banheiros. Após uma mínima caminhada por um caminho demarcado, chega-se a cachoeira que é composta por vários níveis e deságua num verdadeiro lago. O banho é permitido nela.
Saindo da propriedade retornei a estrada asfaltada, mais a frente nova estrada de terra e o mirante. Após fazer fotos segui em frente até a Reserva do Abade.
A estrada piora um pouco até a entrada da reserva. Esta é muito bem organizada com orientações aos turistas. Há dois percursos possíveis, restaurante, lanchonete e banheiros. Os jardins são muito bem tratados. Os percursos tem preços diferentes 20 reais o da cachoeira do abade e 30 reais o completo
O circuito completo inclui outras cachoeiras com possibilidade de banho, um mirante, um aquário natural e a própria trilha da cachoeira do abade. Optei por fazer o percurso menor por uma questão de tempo.
O percurso da cachoeira do abade é de cerca de 400 m, com alçamento de pedra, passando por duas cachoeiras: A do abade e a do cânion.
A cachoeira do abade é uma queda única de 22 metros de altura formando uma piscina natural de bom tamanho a sua frente. A força da cachoeira forma um banco de areia a sua frente que funciona como praia, no momento de minha visita muitas pessoas estavam tomando sol.
Daí o rio desce para formar outra cachoeira, bem menor e formando duas piscinas calmas sendo a segunda bem rasa e totalmente ao sol. Algumas famílias estavam com crianças pequenas nesta piscina. Esta é chamada de cachoeira do cânion.
Após isto, dei por encerrada a minha viagem subi para a área principal da reserva peguei o carro e retornei a Pirenópolis, tomando alguns desvios errados no trajeto.
Chegando a cidade, almocei no Aravinda novamente, nenhum dos outros restaurantes abertos me chamou a atenção, e o risoto foi uma boa escolha.
Peguei minhas coisas na pousada e retornei a Brasília.
No final apesar de ter sido uma viagem excelente ficou a sensação de que ainda havia muita coisa ainda para ver em Pirenópolis, tanto na cidade como suas outras cachoeiras, o que mostra a gama de opções que existe no local. Valerá um retorno no futuro.