A primeira vez que ouvi falar de Pirenópolis - GO foi numa revista da Azul linha Aéreas, com uma reportagem sobre uma pousada chamada Cavaleiro dos Pirineus. Achei a pousada fantástica pelas fotos.
Aos poucos fui me inteirando de como era a cidade e suas atrações. Descobri que era uma área com muitas cachoeiras e um dos maiores destinos para mountain-bike no planalto central. Existia também um museu chamado Museu Rodas do Tempo com mais de 100 bicicletas e mesmo número de motocicletas. Por fim poucas semanas antes de ir achei as referências sobre a "Cidade de Pedra".
Acabei por programar minha viagem aproveitando uma ida a Brasília à trabalho. Iria na sexta-feira 15 de maio de 2015 e retornaria dia 17 de maio. Aluguei um carro em Brasília para facilitar meu deslocamento e o aproveitei na viagem. A distância a percorrer seria de 146 km.
No meu modelo de viagem sozinho, fiz contato com uma pousada não tão charmosa, já que nesta situação não me interessaria muita coisa, apenas um quarto confortável no fim dos passeios. Escolhi a Pousada Aconchego dos Pirineus, aparentemente teria o que precisava por um preço adequado. Procuraria um guia para a Cidade de Pedra quando chegasse a cidade uma vez que não havia nenhuma indicação nos sites que pesquisei.
As 13 h de 15 de maio saí de Brasília conforme planejado e tomei a estrada para Pirenópolis. A estrada é boa sem grandes problemas, passando por Cocalzinho de Goiás e Corumbá de Goiás.
Uma dica aqui é prestar atenção pois na estrada existe uma cachoeira chamada Salto Corumbá, mais visível no sentido Pirenópolis-Cocalzinho.
Uma dica aqui é prestar atenção pois na estrada existe uma cachoeira chamada Salto Corumbá, mais visível no sentido Pirenópolis-Cocalzinho.
Salto Corumbá |
Existe uma parada com um bar de onde pode-se observá-lo. Segundo ouvi existe uma queda inferior que foi feita por uma firma de garimpo.
Chegando a Pirenópolis logo se vê um local para orientação a turistas no próprio portal da cidade. Lá consegui um mapa das atrações da cidade e indicação de guias.
Fui para a pousada e fiz o check-in. Lugar rústico com um quarto confortável porém desprovido de luxo (fica a referência para o colchão com programas de massagem, o que aproveitei bem depois dos passeios). Compensando esta falta de luxo, os donos foram de uma simpatia e cuidado sem igual, me deixando totalmente a vontade. Acabei por descobrir que a pousada era um negócio familiar e eles estavam melhorando os itens dos quartos. A pousada ficava fora do centro o que pode-se dizer que era uma desvantagem devido ao deslocamento necessário para os restaurantes, porém muito mais silenciosa.
A partir daí comecei a tentar combinar a ida a Cidade de pedra, que era meu principal objetivo. A primeira agência que contactei não foi adequada. A responsável me desestimulou a ir com o carro, dizendo que este não passaria pela estrada e que os guias não gostavam de levar apenas uma pessoa por "questões de segurança", se acontecesse algo com o guiado haveria dificuldades. Pedi para verificar a possibilidade de obter transporte e deixei telefone para contato. Chateado com os impecílios colocados liguei para outro guia, chamado Cristiano. Ele não colocou nenhum impecílio, mas disse que talvez tivéssemos que aumentar a caminhada devido ao carro ficar mais distante. Quanto a questão de eu estar sozinho, disse a ele que estava "acostumado "a caminhadas e não teria problemas comigo. A previsão de caminhada seria de 10 km sem estruturas de apoio. A Cidade de Pedra ficava há 50 km do trevo de Pirenópolis.
Ao final da tarde fui para a cidade para reabastecer o carro e comprar água mineral e o lanche de trilha. Aqui fica uma observação e dica. A maioria dos postos de Pirenópolis não estava aceitando cartões de crédito. O posto que encontrei que aceitava esta forma de pagamento era no trevo de entrada da cidade, chamado Posto Sauro. Lá também comprei água e mantimentos.
Segui para a cidade para fazer fotos e jantar. Minha impressão inicial de Pirenópolis foi de uma cidade muito feia em sua parte alta onde se concentra o comércio ligado a vida vegetativa da cidade, mas a medida que vamos chegando ao centro histórico próximo ao rio das almas, que corta a cidade, ela fica muito bonita. Ruas de pedra, várias igrejas e velhos casarões muito bem tratados compõe um belo visual.
Inúmeras lojas de artesanato, produtos do cerrado e antiquários lado a lado pelas ruas. Fui até a margem do Rio das Almas para ver as pontes que tinha achado bonitas no centro de informações.
Chegando a Pirenópolis logo se vê um local para orientação a turistas no próprio portal da cidade. Lá consegui um mapa das atrações da cidade e indicação de guias.
Fui para a pousada e fiz o check-in. Lugar rústico com um quarto confortável porém desprovido de luxo (fica a referência para o colchão com programas de massagem, o que aproveitei bem depois dos passeios). Compensando esta falta de luxo, os donos foram de uma simpatia e cuidado sem igual, me deixando totalmente a vontade. Acabei por descobrir que a pousada era um negócio familiar e eles estavam melhorando os itens dos quartos. A pousada ficava fora do centro o que pode-se dizer que era uma desvantagem devido ao deslocamento necessário para os restaurantes, porém muito mais silenciosa.
A partir daí comecei a tentar combinar a ida a Cidade de pedra, que era meu principal objetivo. A primeira agência que contactei não foi adequada. A responsável me desestimulou a ir com o carro, dizendo que este não passaria pela estrada e que os guias não gostavam de levar apenas uma pessoa por "questões de segurança", se acontecesse algo com o guiado haveria dificuldades. Pedi para verificar a possibilidade de obter transporte e deixei telefone para contato. Chateado com os impecílios colocados liguei para outro guia, chamado Cristiano. Ele não colocou nenhum impecílio, mas disse que talvez tivéssemos que aumentar a caminhada devido ao carro ficar mais distante. Quanto a questão de eu estar sozinho, disse a ele que estava "acostumado "a caminhadas e não teria problemas comigo. A previsão de caminhada seria de 10 km sem estruturas de apoio. A Cidade de Pedra ficava há 50 km do trevo de Pirenópolis.
Ao final da tarde fui para a cidade para reabastecer o carro e comprar água mineral e o lanche de trilha. Aqui fica uma observação e dica. A maioria dos postos de Pirenópolis não estava aceitando cartões de crédito. O posto que encontrei que aceitava esta forma de pagamento era no trevo de entrada da cidade, chamado Posto Sauro. Lá também comprei água e mantimentos.
Segui para a cidade para fazer fotos e jantar. Minha impressão inicial de Pirenópolis foi de uma cidade muito feia em sua parte alta onde se concentra o comércio ligado a vida vegetativa da cidade, mas a medida que vamos chegando ao centro histórico próximo ao rio das almas, que corta a cidade, ela fica muito bonita. Ruas de pedra, várias igrejas e velhos casarões muito bem tratados compõe um belo visual.
Inúmeras lojas de artesanato, produtos do cerrado e antiquários lado a lado pelas ruas. Fui até a margem do Rio das Almas para ver as pontes que tinha achado bonitas no centro de informações.
Ponte nova |
O rio da almas sob a ponte nova |
Ponte pênsil |
Em seguida cheguei a rua do Rosário com seus restaurantes cujas mesas invadem a rua (o trânsito de carros é proibido).
Rua do Rosário |
Fiz mais algumas fotos do centro e de igrejas e fui escolher um restaurante para jantar.
Igreja Matriz Na. Sra. do Rosário |
Já estava escurecendo e todos colocam velas nas mesas externas criando um bonito efeito.
A rua vista de uma das mesas externas do Aravinda |
Escolhi o Aravinda restaurante. Apesar de ficar nas mesas externas ouvi a música ao vivo de seu interior. Comi um filé acompanhado por um vinho.
Depois do jantar dei uma volta pela cidade. Me chamou a atenção uma loja especializada em castiçais e luminárias de vidro, também com exposição na rua.
Voltei a pousada e fui dormir. Tinha combinado de encontrar o guia as 8:00 h no portal da cidade.
Devido a grande quantidade de detalhes dos passeios e da cidade encerrarei esta postagem por aqui para que não fique muito longa e iniciarei outras com o ocorrido nos dias subsequentes.